Chantilly: castelo, arte, equitação e creme! por Duda Tawil
Chantilly: castelo, arte, equitação e creme!
Por Duda Tawil, texto e fotos, correspondente do Alma Baiana na França
O fabuloso Castelo de Chantilly, a 40km ao norte de Paris, é um lugar de história, cultura, arte, cavalos e gastronomia. Parece mesmo um conto de fadas, pela extrema beleza e refinamento. As suas origens são da Idade Média até o século XVI. Depois, vieram os Bourbon-Condé, primos do Rei Sol, Luís XIV (nos séculos XVII e XVIII), mas foi destruído na Revolução Francesa (1789).
Enfim, o último morador foi o herdeiro desses, Henrique de Orléans, com o título de duque de Aumale, no século XIX, o quinto filho do rei Luís Felipe, último rei dos franceses. Ele reconstrói o castelo para ali instalar sua excepcional coleção particular de pinturas, livros e mobiliário. Era um erudito, membro de três academias, que na sua vida tinha um objetivo visionário, e o realizou: salvaguardar, restaurar, enriquecer e embelezar Chantilly.
Membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e membro correspondente da Academia de Letras da Bahia, em Roma, mestra e doutora pela Ufba, a jornalista e pesquisadora Antonella Rita Roscilli explica que Henrique de Orléans era primo carnal da princesa italiana Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias (nasceram inclusive no mesmo ano de 1822), mulher do imperador do Brasil, D. Pedro II. A mãe dele, Maria Amélia de Bourbon, morta em 1866, era irmã do rei Francisco I das Duas Sicílias, pai de Teresa Cristina, atualmente interpretada pela atriz Letícia Sabatella na novela global “Nos Tempos do Imperador”. READ MORE